Força Porto

Allez Porto allez; nós somos a tua voz; queremos esta vitória; conquista-a por nós

quinta-feira, julho 28, 2005

Jorge Costa - Capitão


  • "No dia anterior a fazermos as análises fomos jantar à Mealhada. O Sérgio Conceição e o Fernando Couto, que estavam a jogar em Itália, o Petit, do Boavista, o Capucho, do F.C. Porto, e eu. Comemos leitão, como deve fazer qualquer bom português. No dia a seguir fizemos as análises ao sangue e à urina e, já na Coreia, chegaram os resultados. O limite era 2 nanogramas por mililitro de urina. Todos nós apresentávamos valores acima dos 2, que depois baixaram para 1,98 numa correcção..."
  • "Estávamos empatados a zero e as coisas não corriam bem à equipa. Quando aos 44 minutos, vi a placa da substituição e verifiquei que era eu que ia sair, fiquei chateado, mas só porque, na minha opinião, se as coisas para a equipa não estavam a correr bem, para mim não estavam a correr mal... Fui entregar a braçadeira de capitão ao Capucho, mas por estar chateado, por querer sair mais rápido do campo, atirei a braçadeira para ele, mas nunca da forma como fizeram crer. Acabámos por perder esse jogo e no final fiquei muito admirado porque havia uma revolta muito grande entre algumas pessoas do clube, que me exigiram, entre aspas, que pedisse desculpa. Não pedi."
  • “Nunca me deixei ir abaixo, até que chegou o jogo com o Estrela da Amadora, para a Taça de Portugal, em que foram convocados todos os que não jogavam habitualmente... menos eu. Olhei umas dez vezes para a convocatória a ver se o meu nome caía lá de cima. Telefonei ao Reinaldo Teles e disse: basta”
  • "Aterrámos em Londres e viajámos para o hotel; enquanto o Amadeu ia desenrolando a história de Inglaterra e associando aos diversos locais históricos de Londres, eu só pensava: onde é que me vou meter, o que é que estou aqui a fazer? Vou embora, nem chego a assinar".
  • "Disse-lhe para não dificultar muito a vida ao F.C. Porto, caso contrário o Mourinho não o levaria com ele para o Chelsea". Morientes não percebeu à primeira e Jorge Costa insistiu: "O mister vai sair e quer levar-te com ele, mas se hoje o trais ele não tem moral para te contratar. Vê se não dás cabo do teu futuro".
  • "Faltavam poucos minutos para o fim do jogo com o Mónaco quando Mourinho partilhou uma dúvida com Jorge Costa. Chamou-o à linha lateral e perguntou-lhe se concordava com a entrada de Pedro Emanuel (...).O capitão concordou mas, no fim, cobrou. Com os cinco minutos que esteve em campo, Pedro Emanuel garantiu o prémio inteiro do jogo, que só era pago a quem jogasse, nem que fosse só um minuto. Jorge Costa lembrou a Pedro que tinha sido responsável pela sua entrada e que, por isso, merecia uma mariscada. Ficou prometido, mas fica aqui o recado: Pedro, ainda me deves essa jantarada."
  • "Ao chegar ao aeroporto, já depois das seis da manhã, fomos confrontados com a música do autocarro que nos levaria ao Dragão. Nessa altura, percebemos também que a festa não ia contar com a presença de Mourinho. Pedimos-lhe que nos acompanhasse no percurso até ao estádio mas respondeu-nos que a conquista e a festa eram nossas. A verdade é que o facto de ele não estar no autocarro esfriou a festa. Ficámos tristes porque o nosso amigo, o nosso treinador não estava connosco na hora da glória"
Jorge Costa - Capitão à venda a partir de dia 1 de Agosto

FORÇA PORTO

para sempre dragão

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É realmente por estas palavras que se percebe do porquê de ser um lider de balneário!

29 julho, 2005 19:25  

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